sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Mensalão: a prova do erro do STF




Para quem ainda acredita na veracidade da farsa do julgamento do mensalão e usa o termo "PTralhas" de boca cheia, leia esse artigo da Revista Retrato do Brasil. Ele é perfeito. Aliás, ele foi feito exatamente para esse tipo de intelecto. Fácil de entender e bem contextualizado ao gosto daqueles que ainda se gabam de ter filhos prestando vestibular para medicina. A hipocrisia da classe média brasileira, a mesma que prefere posar de vítima dos cobradores de impostos, para não perder o sonho de um dia ser Classe A, escolheu continuar vivendo às barbas dessa mesma Classe A, colocando-nos novamente na mira de um golpe direitista jamais visto na história. E o pior de tudo, cheio de ódio.

Um Goyaz do passado um Goiás de agora




Um Goyaz do passado, um Goiás de agora:  Tudo igual do mesmo!


De lá para cá, pouca coisa mudou. Os latifundiários ainda são os mesmos... Tradição de pai para filho. Continuam-se as mesmas e velhas praticas coronelistas da política. "Goiás é um estado bom de se viver"! Os candidatos de hoje são os políticos de ontem e os políticos de ontem ainda são os candidatos de hoje.

Os mesmos que vegetam o ano todo nas assembleias e palácios; os mesmos que impugnam revindicações e direitos de professores; os mesmos que trabalham sempre em benefício próprio e de seus "amiguinhos" ricos;

A maioria... A maioria... Absolutamente a maioria...

Ontem, engalfinhadores das oportunidades e negociatas escusas... hoje acenam com a mãozinha de amigo, abraços e tapinhas nas costas, pedindo confiança de voto.


Músicas de campanha entulhando nossos ouvidos em lavagens cerebrais... Santinhos sujando rua e entulhando o meio ambiente social de podridão e maquiagem...

Amigo e irmão eleitor, peço encarecidamente e pelo amor que tens a teu próximo, que não se venda. O voto e a liberdade de escolha que tens hoje foi uma conquista muito cara de ontem. Escolhas erradas e egoístas custam muito caro às nossas responsabilidades que teremos que arcar amanhã.

Não vote por amizade: os verdadeiros amigos não pedem, doam.

Não vote por trabalho: o chefe liberal da noite pode ser o escravocrata do dia seguinte;

Não vote sem pensar: a sua desrazão de hoje pode ser a desgraça de seus irmãos e filhos amanhã.

Não troque seu voto por prazer: nem sempre o que empola os sentidos faz bem ao coração e ao espirito.


Diga não aos mesmos quando desconfiar que ainda são os mesmos!!!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Eduardo Campois: vento da Tradição

O que Eduardo quis dizer com: "Não vamos desistir do Brasil"? Veja a entrevista completa aqui http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/eduardo-campos-e-entrevistado-no-jornal-nacional. e tire sua conclusões

Vejamos: o contrário de desistir é insistir. E se, por ventura hoje "desistimos" é sinal de que um dia insistimos. “Insistir” significa “demonstrar perseverança”; “dar continuidade”; “não ceder ou abandonar”. Mas quando foi isso? Quando foi que deixamos de "insistir" em nosso país? Quando foi que deixamos de lutar?
Ora, ora! Nossas lutas e insistências por uma ética, moral elevadas e liberdade plena, não vem de agora. Enquanto “Brasil” vem de séculos; mas enquanto “humanidade” vem de uma sucessão de milênios.
Mas ética, liberdade e moral, não são produtos puramente sociais, mas também da subjetividade. O respeito a nós, ao próximo e aos princípios que nos regem, são bandeiras fundamentais que sempre nos conduziram. 

Quando foi que deixamos de "insistir" em nosso país? Quando nos embrenhamo-nos todos na corrupção? Mas desde quando ela existe? Ora, ora, ela é histórica em nosso país. A corrupção é e sempre foi moeda de troca de nossa sociedade desde que Cabral aqui aportou. Logo nossos governos não poderiam ser diferentes, a causa não pode ser tomada como efeito e colhermos o fruto que plantamos.

Desse modo, estaria então, Eduardo se referindo aos escândalos do mensalão, às decepções sofridas por muitas pessoas que achavam que Lula fosse revolucionar o modelo de Brasil sem “negociar” com o alto clero social? Ora, ora, não nos esqueçamos que a experiência de Lula sempre foi a de “negociar”. Foi assim que se tornou um dos maiores sindicalistas do mundo. E foi assim que se tornou presidente da república. Erramos quando  queremos que somente nossa parte ganhe. Lula não era e não é assim.

Estaria talves o ilustre candidato Eduardo, se referindo a um convite à ação, para que não nos entreguemos às ondas de mau humor e violência, que tanto vemos na TV, esquecendo-se de nossos ideais... de uma nação pacífica? Não compactuamos com os golpes de ditadura e de terror impingidos pela Imprensa e Mídia fascista que espalha o mau presságio, o desespero, o temor, com um jornalismo de catástrofe e de tragédia, apoiando guerras, transmitindo a barbaridade sem se posicionar claramente ante a esses acontecimentos e finalmente sustentando a ideologia do “quanto pior melhor”? 

Não seria, talvez, um convite ao combate à insensatez de nossas atitudes sociais indignados contra nós mesmos (porque esquecemos que nos somos a sociedade), dizendo que tudo é uma "merda" que e que o "Brasil é o pior lugar do mundo para viver" e que não valemos nada, conduzindo-nos à um sentimento de baixa autoestima?

Ou será que Eduardo estava sendo estaria sendo covardemente “Político” insinuando que o governo federal desistiu do Brasil? 

Afinal, para quem e sobre quem Eduardo, estava falando?


Dar entrevista no centro da imprensa golpista e se esquivar de assumir com alteridade os passos fundamentais que conquistamos nos últimos quinze anos, tais como a visível redução da miséria e desigualdade social, aumento da empregabilidade, os investimentos em infraestrutura e muitos outros. É assumir atestado de incapacidade por medo e por covardia!

Portanto, “Não vamos desistir do Brasil”, no meu ponto de vista, é uma frase de impacto que soa bonito na boca de quem deseja se colocar na dianteira de uma campanha eleitoral como um super-herói salvador da pátria. Lembram-se de Color de Melo mostrando-se ao Brasil como lutador de Karatê e oferecendo uma “banana” com o braço direito.

Eduardo Campos teve nas mãos uma grande uma última oportunidade, aqui na terra (agora só na próxima reencarnação), de afirmar a importância de sua participação enquanto gestor e ministro em período histórico da vida social e política brasileira aonde muitos cidadãos puderam voltar a acreditar em si mesmos, em suas próprias capacidades como foi o período que foi o governo de Lula. Um governo de colisão e negociação em prol do crescimento de todos.

Eduardo Campos teve nas mãos uma grande, senão única, oportunidade de ressaltar os pontos positivos havidos no Governo Lula, e puxar esses pontos positivos para ele e para sua candidatura, “insistindo” na ideia de mediar e manter-se fiel na esteira da divisão e “compartilhar do pão”, colocando-se, não contra, mas, como alternativa comprometendo-se à fazer o que o governo Dilma vem tentando fazer. 

Porém, Eduardo preferiu o orgulho narcisista “candidato limpo”, mostrando-se como uma terceira via (diga-se de passagem, ao lado de uma vice que até hoje perambula de partido em partido sustentando o fiasco do discurso ecológico que nem ela é capaz de cumprir e promete fazer uma reforma política), misturando-se nas barbas da hipocrisia dos mentirosos e artificialistas da Globo.

Conclusão: Eduardo não “insistiu”, não “resistiu”, não encarou as perguntas de Bonner e Poeta. Enfiou o rabo entre as pernas e “desistiu” de si mesmo, do mesmo Brasil "fachada" e "colorido" que ele quer que acreditemos!

Que a espiritualidade superior o guie nessa nova empreita!