SOBRE CULTURA DO IMAGINÁRIO DEISTA
Existem muitas variantes sobre o famoso mito de Narciso. Fiz uma miscelânea de algumas delas.
Narciso era um rapaz dotado de beleza. Seus pais, o Deus do
rio Cefiso e a ninfa Liríope, dias antes de seu nascimento, resolveram
consultar o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. E a
revelação foi enfática: teria vida longa desde que nunca viesse a contemplar
sua propria imagem.
O garoto cresceu, e tornou-se um jovem de grande
feição, despertando paixões tanto em homens quanto em mulheres. Contudo, arrogante e orgulhoso.
Menosprezava todas as ninfas e jovens que, por ele, incondicionalmente se
atraiam por sua beleza viril. Um jovem chamado Amínias, perdido de paixão e rejeitado por Narciso, ironicamente ganha deste uma espada de presente e com a qual suicida-se a seus pés rogando aos deuses
que lhe dessem uma lição por toda a dor que Narciso lhe fizera sofrer.
Certo dia, Narciso passando às margens de um lago calmo de
águas límpidas decide referescar-se. No instante em que abaixa a cabeça para tocar a água, percebe seu reflexo e,
fascinado de paixão por ele, mata-se ao perceber que jamais poderia conquistar a si mesmo.
O que isso diz de nosso imaginário deista, idealizado segundo nossa vontade e representação?
SOBRE CULTURA DO IMAGINÁRIO DEISTA
Existem muitas variantes sobre o famoso mito de Narciso. Fiz uma miscelânea de algumas delas.
Narciso era um rapaz dotado de beleza. Seus pais, o Deus do
rio Cefiso e a ninfa Liríope, dias antes de seu nascimento, resolveram
consultar o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. E a
revelação foi enfática: teria vida longa desde que nunca viesse a contemplar
sua propria imagem.
O garoto cresceu, e tornou-se um jovem de grande
feição, despertando paixões tanto em homens quanto em mulheres. Contudo, arrogante e orgulhoso.
Menosprezava todas as ninfas e jovens que, por ele, incondicionalmente se
atraiam por sua beleza viril. Um jovem chamado Amínias, perdido de paixão e rejeitado por Narciso, ironicamente ganha deste uma espada de presente e com a qual suicida-se a seus pés rogando aos deuses
que lhe dessem uma lição por toda a dor que Narciso lhe fizera sofrer.
Certo dia, Narciso passando às margens de um lago calmo de
águas límpidas decide referescar-se. No instante em que abaixa a cabeça para tocar a água, percebe seu reflexo e,
fascinado de paixão por ele, mata-se ao perceber que jamais poderia conquistar a si mesmo.
O que isso diz de nosso imaginário deista, idealizado segundo nossa vontade e representação?
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